O sistema educativo canadiano é descentralizado, estando a responsabilidade de decisão confiada a cada província ou território, com o seu ministro da Educação. Não existe, neste caso, um currículo nacional, nem tão pouco uma coordenação geral sobre, por exemplo, a idade de entrada na escola e sobre a duração dos níveis e ciclos de ensino, variando a escolaridade obrigatória dos 5 aos 18 anos.
A discussão de momento na Província British Columbia diz respeito à política de inclusão escolar. O ministro que tutela a educação pretende que os alunos com dificuldades especiais de aprendizagem frequentem esolas diferentes das escolas ditas "normais", onde estão inseridos neste momento.
Algumas associações de professores e pais pretendem que a educação e socilização destes alunos seja feita de um modo mais abrangente possível, sem a necessidade de criar espaços especiais de inclusão. Outros, e sobretudo em nome do princípio da livre escolha, defendem que é aos pais que cabe essa decisão, devendo a província assegurar, através do financiamento com dinheito oriundo dos impostos, a possibilidade de ser concretizada.
Se há situações de aprendizagem que reclaman a existência de escolas especiais, a política educativa de inclusão, pelo menos em Portugal tem sido esse o entendimento, faz-se pelo princípio da proximidade e não pelo da exclusão.