“O estado lastimoso do ensino secundário em Portugal não pode continuar. É mister pôr termo à situação a que ele desceu, porque assim o requerem numerosas e importantes vantagens (…) Nos dias que vão transcorrendo, a escolha dos conhecimentos componentes dos quadros da instrução secundária franqueia campo a uma luta geral entre os representantes das diversas escolas apostadas a ditar a lei da matéria. O antigo e o moderno saem à estacada. As Ciências disputam a primazia outorgada às Letras. O número de disciplinas com pretensões à eleição recresce. Contra o saber que se diz puro peleja o saber que se chama solitário”.
(Preâmbulo do Decreto nº 2 de 22 de Dezembro de 1894)