Um dos meus alunos de mestrado ofereceu-me uma camisola, de cor preta, com estas palavras escritas: "estou de luto pela educação". E disse-me: "não é para usar na manifestação, apenas para a guardar porque relembrará um dia histórico".
O dia histórico é dia 8 de Março de 2008, que ficará como sendo o maior protesto alguma vez realizados pelos professores dos ensinos básico e secundário.
No meio de tantas tempestades políticas, e os ministros pensam que são os deuses sagrados que detêm o poder de semear discórdias, resta a dignidade dos professores, feridos no que mais directamentediz respeito ao seu trabalho diário e silencioso. A avaliação de um professor é algo que não pode ser reduzido a um amontoado de despachos e ofícios como se de um mero funcionário se tratasse. Para além da sua natureza administrativa, o professor detém o valor da sua acção educativa e pedagógica que exige filtros especiais para ser avaliado correcta e sensatamente.
O que falta neste modelo de avaliação é precisamente a sensatez. Se o ministério persistir nesta deriva burocrática de funcionarização dos professores, resta-me, somente, aceitar as críticas daqueles que dizem que o "eduquês" volta ao ser melhor estilo. Mas a ministra, convém dizer, é socióloga na área da sua especialização. A leitura dos clássicos que têm escrito sobre a teoria dos conflitos e sobre a noção de autoridade talvez fosse uma boa saída para todo este gigante e absurdo problema.
Olhando para o que se passa, parece que os professores já leram esses textos, sabendo que há manifestações que representam mais do que um simples protesto.
O dia histórico é dia 8 de Março de 2008, que ficará como sendo o maior protesto alguma vez realizados pelos professores dos ensinos básico e secundário.
No meio de tantas tempestades políticas, e os ministros pensam que são os deuses sagrados que detêm o poder de semear discórdias, resta a dignidade dos professores, feridos no que mais directamentediz respeito ao seu trabalho diário e silencioso. A avaliação de um professor é algo que não pode ser reduzido a um amontoado de despachos e ofícios como se de um mero funcionário se tratasse. Para além da sua natureza administrativa, o professor detém o valor da sua acção educativa e pedagógica que exige filtros especiais para ser avaliado correcta e sensatamente.
O que falta neste modelo de avaliação é precisamente a sensatez. Se o ministério persistir nesta deriva burocrática de funcionarização dos professores, resta-me, somente, aceitar as críticas daqueles que dizem que o "eduquês" volta ao ser melhor estilo. Mas a ministra, convém dizer, é socióloga na área da sua especialização. A leitura dos clássicos que têm escrito sobre a teoria dos conflitos e sobre a noção de autoridade talvez fosse uma boa saída para todo este gigante e absurdo problema.
Olhando para o que se passa, parece que os professores já leram esses textos, sabendo que há manifestações que representam mais do que um simples protesto.