Depois da mudança do ministro da Justiça, o foco de atenção vira-se para a ministra da Educação.
A fragilidade de um ministro aumenta quando as reformas são mais intensas e quando se procura reduzir os intervenientes a meros números para a estatística.
Mudar tem sido a palavra-chave da ministra e a montanha de normativos demonstra-o bem. Em 3 anos ninguém até hoje publicou tanta legislação.
Tudo se conjuga em função de dois objectivos prioritários: anular o abandono e aumentar o sucesso.
Se há uma concordância total com esta medida, o consenso já não é possível quando se pretende dizer que tudo o que existe é mau e que tudo está a ser feito pela primeira vez. É este o grande problema da educação, e pelo que se pode ver esta ministra persiste também no erro, querendo ignorar que há aspectos que devem ser mantidos e outros que devem ser mudados.
Mas sem os professores e educadores não há mudança possível. E o erro principal é esse mesmo.