Por todo o lado sopram ventos frios e sombrios, trazendo notícias difíceis de digerir. Trazem também a incerteza, não estivéssemos nós num inverno bem molhado e gelado.
São ventos de desesperança. Alguém diz, e perdeu-se a vergonha pública, num dia, que o grupo empresarial não fará despedimentos para, no dia seguinte, os trabalhadores dizerem que receberam a carta de despedimento.
Alguém diz, de igual modo, que o TGV pode esperar, os espanhóis que se lixem; ainda há alguém que anuncia a terra prometida, mas somente se os portugueses se comportarem bem nas eleições. E todos os partidos são ágeis nas promessas!
Apesar de tudo, os ventos continuam frios e gelados, e não há possibilidade de mudar de imediato o que quer que seja.
Dias depois de novo orçamento, que sucedera a um mais realista, já se diz que há espaço para outro deve e haver das contas públicas porque os números continuam a descer, tal com os números do tempo.
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