Depois de um dia intenso em Petrópolis, com saída e chegada ao Rio de Janeiro no espaço de doze horas, mergulhada numa neblina fria e numa humidade permanente, regresso ao calor de Copacabana, sempre ímpar na sua pose de postal turístico, já depois da noite ter caído, e bem cedo, como é hábito por estas paragens.
Para compensar o dia cansativo nada melhor que apanhar um táxi (e no Rio os táxis estão à distância do levantamento de um braço, dada o número exagerado de "amarelinhos" que inundam a cidade) para Ipanema, onde me encontro com dois bons e velhos amigos brasileiros.
Alessandro E Frederico, como podia ser o Salitre, ou o Artegiano, é um local sereno, calmo e propício para comer alguma coisa, num estilo gastronómico muito francês, e dedilhar conversas agradáveis.
Mais ao lado estão os bares ou os "Chopes" repletos de estórias, com destaque para o da Garota de Ipanema, cada vez mais virado para o turismo. O bar Garota de Copacabana, nas traseiras da Avenida Atlântica, é uma fraca imitação.
E a noite ainda termina com um café em Leblon, um bairro que nos faz sentir numa qualquer cidade europeia de primeira grandeza.