Em tempos de Verão, a leitura de jornais torna-se num acto sacrifical, sobretudo quando impera o escrever sobre nada.
No entanto, há uma excepção: a entrevista de Felix Bolano, inserida no Jornal PÚBLICO, de 20 de Julho, sobre os males da Quinta da Fonte.
Não deixo de transcrever dois parágrafos sobre a inserção dos jovens na escola:
"Perto de 90 por cento dos alunos são de origem africana, até porque nos 2º e 3º ciclos a etnia cigana tem tendência a desistir da escola e temos feito tudo para convencer de que vale a pena continuar. Para isso temos de combinar a educação formal, a que o Ministério nos obriga, e a educação não formal, que tem tanta ou mais importância que seguir os currículos.
O que é a educação não formal?
É transmitir competências sociais tão importantes como saber estar em grupo, conseguir ser diferente do grupo, ser capaz de ser minoritário e respeitar os outros, sabendo que os outros o respeitam, conseguir o de vida, dizer o que se quer ser quando se for adulto. É também saber resolver problemas de relacionamento, saber pedir ajuda, não ter vergonha, no fundo, responder aos problemas de um bairro onde há muitos ilegais que têm medo e não sabem o que fazer. A nossa preocupação é dar-lhes ferramentas para viverem melhor na nossa sociedade".
No entanto, há uma excepção: a entrevista de Felix Bolano, inserida no Jornal PÚBLICO, de 20 de Julho, sobre os males da Quinta da Fonte.
Não deixo de transcrever dois parágrafos sobre a inserção dos jovens na escola:
"Perto de 90 por cento dos alunos são de origem africana, até porque nos 2º e 3º ciclos a etnia cigana tem tendência a desistir da escola e temos feito tudo para convencer de que vale a pena continuar. Para isso temos de combinar a educação formal, a que o Ministério nos obriga, e a educação não formal, que tem tanta ou mais importância que seguir os currículos.
O que é a educação não formal?
É transmitir competências sociais tão importantes como saber estar em grupo, conseguir ser diferente do grupo, ser capaz de ser minoritário e respeitar os outros, sabendo que os outros o respeitam, conseguir o de vida, dizer o que se quer ser quando se for adulto. É também saber resolver problemas de relacionamento, saber pedir ajuda, não ter vergonha, no fundo, responder aos problemas de um bairro onde há muitos ilegais que têm medo e não sabem o que fazer. A nossa preocupação é dar-lhes ferramentas para viverem melhor na nossa sociedade".