Quem se der ao trabalho, e há quem o faça por outros motivos, de analisar o que os candidatos dizem nas campanhas eleitorais e comparar, depois, com aquilo que fazem na qualidade de governantes, encontrará, decerto, muitos desfasamentos.
Em período eleitoral, o actual primeiro-ministro prometeu que referendaria o Tratado Constitucional, que muitos países europeus começavam a rejeitar. Agora, e com a poeira do tempo a sobrepor-se às promessas, é-nos dito que não, que tudo se decidirá pelo voto dos deputados e não pelo voto dos eleitores, pois fala-se de uma realidade bem diferente, ou seja, do Tratado de Lisboa.
Esta quebra é engenhosa porque só evidencia que os políticos têm argumentos suficientes para decidirem o que bem entendem, esquecendo-se que tudo muda, pelo que a promessa devia estar proibida. Há sempre algo de novo que os faz mudar.
Talvez faça sentido aprender com estes erros, mas qual é o candidato que tem tino na palavra?
Em período eleitoral, o actual primeiro-ministro prometeu que referendaria o Tratado Constitucional, que muitos países europeus começavam a rejeitar. Agora, e com a poeira do tempo a sobrepor-se às promessas, é-nos dito que não, que tudo se decidirá pelo voto dos deputados e não pelo voto dos eleitores, pois fala-se de uma realidade bem diferente, ou seja, do Tratado de Lisboa.
Esta quebra é engenhosa porque só evidencia que os políticos têm argumentos suficientes para decidirem o que bem entendem, esquecendo-se que tudo muda, pelo que a promessa devia estar proibida. Há sempre algo de novo que os faz mudar.
Talvez faça sentido aprender com estes erros, mas qual é o candidato que tem tino na palavra?