Há muitas formas de qualificar as políticas do atual governo. A nível económico, a grande maioria dos analistas diz que é de desastre total.
A nível autárquico, digo eu, é de completo desprezo pelo poder local, com o que se está a fazer em termos de freguesias e o que se pretende fazer em termos de comunidades intermunicipais e agregação de concelhos.
O governo, na sua relação insensata com o poder local, age na base da fuga para a frente. Tem um grave problema pendente relacionado com as freguesias e quer distrair os autarcas com as novas competências das comunidades intermunicipais, em que se regista a criação de mais emprego político, mas sobretudo com a prometida aprovação, para janeiro de 2013, de uma nova lei -quadro dos municípios.
E isto, pasme-se, em pleno ano eleitoral!
Pobre governo é este e pobres são os seus legisladores!
E quem fica a perder é a imagem da Assembelia da República, pois a do governo já há muito se foi.