agosto 03, 2007

Conversar...

Nesta semana, desloquei-me a Joaçaba (uma pequena cidade - 30 000 habitantes), no interior do Estado de Santa Catarina, a fim de participar num Congresso, depois do convite endereçado por professores da Universidade do Oeste de Santa Catarina.
Apesar de ter dialogado com colegas de muitos pontos do Brasil, as conversas que mantive com um colega da Universidade de Lisboa constituíram um bom momento, sobretudo para saber mais sobre o meu país e para saber também para lá daquilo que os jornais não trazem ou deturpam.
Por mais que gostemos de contactar com as pessoas de um país estrangeiro, é sempre reconfortante falar com aquelas que conhecemos, podendo partilhar os mesmos problemas e formas de olhar para os factos, ou seja, aquilo que nos torna portugueses ou brasileiros.
Na leitura de um jornal, na audição de uma notícia, na visualização de imagens sobre pessoas ou sobre lugares, utilizamos, como cidadãos nacionais, uma linguagem que nos confere um modo de compreender a realidade em que estamos inseridos. E neste mar de globalização, que torna iguais tantas coisas, como se não existissem diferenças, temos, de facto, uma forma particular de nos ligarmos às pessoas e aos lugares. Tal identidade jamais poderá ser globalizada.